TOC TOC TOC

TOC TOC TOC – Ecos do Além | Um filme que podia ir além, mas se perdeu

Você já ouviu sua casa estalando durante a noite, certo? Agora isso parece normal, mas quando você era mais novo parecia um tanto assustador, não é? Imagine então ouvir batidas na parede do seu quarto que nada se parecem com os estalos normais de uma casa durante a noite? Isso sim tira o sono de qualquer um, ainda mais de uma criança de oito anos! Essa é a premissa inicial de TOC TOC TOC – Ecos do Além.

Esse segundo semestre está trazendo vários filmes de terror para os cinemas brasileiros. Já tivemos Sobrenatural, Fale Comigo e Drácula, só para citar alguns. E agora foi a vez de TOC TOC TOC – Ecos do Além, que; em inglês; tem o título de Cobweb, que significa teia de aranha, mas pode significar algo como artimanhas, intrigante ou até assustador.

O filme tem direção de Samuel Bodin que criou e dirigiu a série de terror Marianne da Netflix. Além dele, o filme conta com roteiro de Chris Thomas Devlin, roteirista de O Massacre da Serra Elétrica de 2022.

No elenco temos Lizzy Caplan de Mestres da Ilusão 2, Antony Starr de The Boyz, Cleopatra Coleman de Piscina Infinita e Woody Norman de Drácula: A Última Viagem do Deméter. 

Se tu gosta de terror com um misto de suspense com toques de sobrenatural, você pode se interessar por esse filme.

TOC TOC TOC

Mas indo para o filme, TOC TOC TOC apresenta já nos primeiros dos seus 88 minutos as dificuldades de uma criança solitária. Woody Norman, que interpreta Peter, faz um ótimo trabalho no filme mostrando essa criança que não tem amigos, sofre bullying dos colegas na escola e, mesmo em casa, ainda sente um distanciamento de seus pais.

Até aí tudo normal, mas as peças começam a se encaixar. Primeiro uma professora substituta chega para dar aula para a turma de Peter e acaba percebendo sua solidão quando ele não quer sair da sala para ir ao recreio.

A partir daí coisas estranhas começam a acontecer. Primeiro uma inofensiva aranha surge na mesa de Peter e a professora o ajuda levando-a para fora com um copo e um papel. Na noite, os primeiros barulhos na parede são ouvidos e Peter, como toda criança, vai à cama dos pais em busca de ajuda.

Os pais vão ao quarto de Peter, não escutam nada e dizem que é algo da sua cabeça. Como todo pai faria. Mas os barulhos aumentam até chegar ao TOC TOC TOC e uma voz de menina que começa a conversar com Peter.

A partir desse momento se instala um clima de tensão no filme que começa a cativar o amante do terror e do suspense.

Coisas estranhas começam a surgir, além da voz na parede, e começamos a duvidar de todos os personagens, pois todos parecem ter algum segredo. E isso é bom, pois acaba nos deixando presos na trama e querendo saber o que é a voz na parede, quem é o culpado pelos fatos que ocorrem e ainda outras perguntas que se eu começar a falar aqui já é spoiler demais pro vídeo.

Ok, até aí tudo certo no filme, mas…conforme as coisas vão acontecendo o espectador começa a se perguntar o que é real ou não ou se faz sentido o que está acontecendo e, mesmo que possa fazer, é difícil acreditar no terceiro ato escolhido pra fechar o longa.

O FIM

O filme acaba caindo nos clichês do terror, com medo do desconhecido, monstro, muito sangue e mortes. Falando assim até pode parecer legal, mas é preciso uma Suspensão da Descrença muito grande para achar que o final do filme faz sentido.

E mesmo apostando em referências clássicas do terror como a aranha, exorcista e O chamado; ainda não me convenceu. E o pior, ainda deixa um gancho para uma continuação que eu não acredito e nem espero que seja feita.

Você já assistiu ao filme? Me conta nos comentários o que achou dele. E já que gosta de histórias de terror, conheça minhas histórias publicadas na Amazon. E se quiser ver mais sobre filmes e terror, dá uma olhada nesse post aqui sobre o tema. Te encontro no próximo post com mais histórias. Até mais.

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