Que tal aproveitar um dos seres mais icônicos do terror mundial nas telas de cinema? Essa é a proposta com o novo filme de Drácula: A Última viagem do Deméter.
Diferente de outros filmes do vampiro mais famoso do mundo, a nova versão não foca na história do Conde, propriamente dita, mas sim em um capítulo específico do livro Drácula de Bram Stoker que apresenta o Diário de Bordo do navio Deméter que leva Drácula de Vrana, na Bulgária até Londres no século 19.
Drácula – O livro
Caso você não conheça a história de Bram Stoker, aqui está o link do livro de Stoker editado pela Darkside. O livro foi publicado em 1897 e tem uma narrativa única relatada por meio de cartas, diários e artigos de jornal.
Você também pode assistir o filme Drácula de Bram Stoker de 1992 que apresenta a história do livro e conta com estrelas cmo Gary Oldman, Winona Ryder, Keanu Reeves e Anthony Hopkins.
Mas voltando ao livro, falei que ele é escrito através de cartas e diários. Um dos capítulo é exatamente o Diário de Bordo do Deméter. E esse capítulo se transformou no longa de André Ovredal.
A ideia do diretor André Ovredal não é apresentar o monstro que todos já estamos cansados de conhecer. Mas sim mostrar o suspense e o terror que o desconhecido causa em uma tripulação que só queria fazer sua viagem em paz.
Pode-se dizer que o Drácula em si é mau construído, pois acabamos vendo muito pouco dele no final, apesar de ter seu nome no título. Mas criar mais um filme de Drácula mostrando suas origens, castelo e poderes, cairia em uma mesmice tão abordada em outras histórias.
É como se chegasse um novo filme de Homem-Aranha ou super-homem aos cinemas e tivéssemos que ver sua apresentação toda de novo. Em pleno 2023, é difícil alguém que não conheça o Drácula, então porque perder tempo com sua apresentação, não é?
Assim, o filme é focado no clima tenso e claustrofóbico do navio em alto-mar e nos acontecimentos sinistros que pouco a pouco vão surgindo até o despertar do monstro.
Uma coisa que gostei é que “A Última Viagem do Demeter” traz um quê dos filmes de terror clássicos com tempestades por raios que cortam o céu, acontecimentos sinistros sem explicação, a dúvida e o medo entre os personagens. Até o próprio visual do Drácula lembra mais o Nosferatu de 1922 do que o vampiro poderoso e charmoso que vemos em muitas releituras modernas.
Claro que “A última viagem do Deméter” dificilmente ficará marcado por ser um grande filme de Vampiro como foram os outros que citei durante o vídeo, mas está bem longe de ser o pior.
Inclusive, o filme deixa um gancho para dar continuidade a história. O filme já vem fracassando na bilheteria americana onde estreou no meio de agosto. Resta saber se ele terá folego para continuar essa história entre os prédios da Inglaterra, e não mais em alto-mar.
Até o momento o filme está com nota 6,5 no IMDB com quase 6 mil avaliações. E no Rotten Tomatoes a nota dos críticos está em 49% com 164 reviews e 75% por parte da audiência com mais de 500 avaliações.
Lembrando que o filme estreou no Brasil no dia 24 de agosto. Ta pensando em ir pro cinema aproveitar mais um filme de terror de vampiro ou vai aguardar pelo streaming mesmo? Se você não for sair de casa para assistir, aproveita enquanto o filme não está disponível para ler uma das minhas histórias de terror e suspense publicadas na Amazon .
E se quiser ver mais conteúdo sobre cinema, talvez você goste desse post com minha resenha sobre o filme Fale Comigo. Te vejo no próximo post com mais conteúdo sobre terror e suspense. Até mais!
